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Usina hidrelétrica prejudica a reprodução de peixes na região Norte do RS
Publicado por Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
há 8 anos
O deputado estadual Edegar Pretto (PT) percorreu trechos do Rio Uruguai nos municípios de Iraí, Nonoai e Alpestre, no norte do estado, para acompanhar de perto um problema que prejudica a reprodução de diversas espécies de peixes na região. A falta de um canal adequado na Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó impede que as espécies nadem rio acima em busca de um local apropriado para a desova.
A usina, instalada entre os municípios de Águas de Chapecó, em Santa Catarina, e Alpestre, no Rio Grande do Sul, atinge seis municípios gaúchos. Um trajeto de 14 quilômetros do rio (na região de Alpestre) é afetado pela vazão reduzida, decorrente do barramento da usina. Esta alteração atinge todo o ciclo ecológico da região, principalmente no período de piracema que vai até o início de fevereiro. “O rio fica praticamente seco e morto no trecho, com impacto que provoca a redução nas espécies de peixes, afetando também a pesca, que é atividade econômica e de subsistência de moradores ribeirinhos”, alerta o deputado.
Em conversa com lideranças locais, o deputado foi informado que há falta de diálogo do consórcio administrador da usina com moradores da região. “A usina paga multa pela falta do canal adequado para passagem dos peixes, mas não resolve o problema e nem atende o chamado da população para conversar. Agora vamos reunir outros elementos e buscar os responsáveis e exigir providências”, frisa Edegar.
Durante o período da Piracema, a pesca é completamente proibida. Vale lembrar também que no Rio Grande do Sul os peixes dourado e surubim são espécies consideradas em extinção, problema agravado ainda mais com a falta de interligação adequada dos ambientes aquáticos. Todos os anos algumas espécies de peixes fazem esse longo percurso, vencendo os obstáculos naturais no intuito de perpetuar suas espécies. Eles têm de vencer também a pesca predatória, feita clandestinamente por pessoas sem a devida preocupação com o futuro dos peixes.
A usina, instalada entre os municípios de Águas de Chapecó, em Santa Catarina, e Alpestre, no Rio Grande do Sul, atinge seis municípios gaúchos. Um trajeto de 14 quilômetros do rio (na região de Alpestre) é afetado pela vazão reduzida, decorrente do barramento da usina. Esta alteração atinge todo o ciclo ecológico da região, principalmente no período de piracema que vai até o início de fevereiro. “O rio fica praticamente seco e morto no trecho, com impacto que provoca a redução nas espécies de peixes, afetando também a pesca, que é atividade econômica e de subsistência de moradores ribeirinhos”, alerta o deputado.
Em conversa com lideranças locais, o deputado foi informado que há falta de diálogo do consórcio administrador da usina com moradores da região. “A usina paga multa pela falta do canal adequado para passagem dos peixes, mas não resolve o problema e nem atende o chamado da população para conversar. Agora vamos reunir outros elementos e buscar os responsáveis e exigir providências”, frisa Edegar.
Durante o período da Piracema, a pesca é completamente proibida. Vale lembrar também que no Rio Grande do Sul os peixes dourado e surubim são espécies consideradas em extinção, problema agravado ainda mais com a falta de interligação adequada dos ambientes aquáticos. Todos os anos algumas espécies de peixes fazem esse longo percurso, vencendo os obstáculos naturais no intuito de perpetuar suas espécies. Eles têm de vencer também a pesca predatória, feita clandestinamente por pessoas sem a devida preocupação com o futuro dos peixes.
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