Para arquiteto, subdivisão de responsabilidades fragiliza controle
O presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil no estado (IAB/RS), Tiago Holzmann da Silva, afirmou que é necessário questionar a responsabilidade legal pelo conjunto de uma obra. "Em uma mesa de cirurgia tem um médico responsável por toda a equipe e por todo processo da operação", comparou ele, na audiência realizada na audiência pública da Comissão Especial criada no Legislativo gaúcho para revisar e atualizar as leis de prevenção e proteção contra incêndios no RS, presidida pelo deputado Adão Villaverde (PT).
Para o arquiteto, a subdivisão de responsabilidades fragiliza o controle e a fiscalização de obras e prédios. "Fiscaliza-se um aspecto com rigor e outros com poucas exigências", reforçou ele, para quem existe "muito leigo fiscalizando sem competência técnica". Isto, para ele, leva ao descaso pelo conhecimento técnico e à confusão que se estabelece em todo o processo.
Como diretrizes, Tiago elencou cinco aspectos: simplicidade e transparência no processo; unificação e centralização do processo qualificação e responsabilização dos agentes; respeito ao profissional e rigor na aplicação de leis e normas
Entre as propostas do IAB, o arquiteto destacou uma que exige, ao final da obra, uma avaliação do profissional, comprovando que seu projeto foi bem executado.
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