Mano Changes fala sobre conjuntura política atual

Nesta última Sessão Plenária antes do recesso parlamentar, o deputado Mano Changes (PP) ocupou o período do Grande Expediente para tratar da conjuntura política atual. O parlamentar destacou que as manifestações que tomaram as ruas mostram que o povo quer mudança. “Os jovens e a sociedade brasileira protestaram, não contra o político A, B ou C, ou o partido A, B ou C, mas contra a mesmice, a falta de atitude e de vontade com questões importantíssimas”, afirmou.

Na tribuna, Mano Changes lembrou que, infelizmente, muitos não lembram em quem votaram na última eleição e que ignorar a política impede de ver o que realmente está acontecendo. “O Brasil e o Rio Grande do Sul precisam realmente de mudanças, para isso é importante a participação da sociedade. Precisamos, agora, simplificar a política para atrair o público para o debate”, ressalta.

Mano criticou a complexidade do sistema atual e questionou o que realmente é a reforma política que tanto se ouve falar. “É o financiamento público de campanha, o voto distrital, o misto ou o proporcional?”. O parlamentar defendeu que outros debates precisam vir a tona, como o Pacto Federativo e o bolo tributário. De acordo com Mano Changes, a cada 100 reais que se paga de imposto, 62 vão para a Dilma, 24 para o Tarso e 14 para o prefeito. “A menor fatia fica com quem está mais próximo das pessoas. É mais fácil fiscalizar as ações de um prefeito do que de um presidente, está na hora de revermos isso também”, destaca.

O parlamentar aproveitou o Grande Expediente para falar sobre a necessidade do diálogo independente de siglas partidárias. “Luto por políticas de estado não de governo, quando temos boas propostas precisamos apoiá-las independente de sua origem”. E salientou dois temas que vem norteando sua atuação na Assembleia Legislativa: a internet livre e logística de cargas no Rio Grande do Sul.