Cherini reafirma disposição em auxiliar nas negociações entre Cpers e Governo do Estado

O presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT), reafirmou no final dessa manhã (1º), ao receber dirigentes do Cpers-Sindicato na Sala da Presidência, que está à disposição da entidade representativa dos professores para auxiliar no processo de negociação referente à pauta de reivindicações encaminhada pela categoria ao governo do Estado. “Em função do prazo apertado para a apreciação de propostas salariais, que se encerra em 3 de maio, oferecemos nosso apoio aos professores, que representam o segundo maior sindicato da América Latina”, sinalizou Cherini à presidente da entidade, Rejane de Oliveira. O parlamentar disse, ainda, que “por meio do diálogo pode-se conquistar avanços e quem sabe a viabilidade de um projeto que vá à votação em plenário com o respaldo de professores e funcionários de escolas”.

A presidente do Cpers informou que o sindicato aguarda uma audiência com a governadora Yeda Crusius, para abrir efetivamente o processo de negociação. “Queremos discutir alguns pontos centrais de nossa pauta de reivindicações, que já está de posse do governo, como a questão da reposição da inflação, de 23,14% referente ao período de três anos, a implementação da lei do piso nacional para professores e funcionários, a garantia do plano de carreira, e a realização de concurso público”, elencou. Rejane reiterou ao presidente Cherini a posição do Cpers de que os projetos não sejam reapresentados pelo Executivo antes da negociação com a entidade.

Projetos em 2009

No ano passado, o Executivo enviou à AL, em regime de urgência, dois projetos de lei referentes ao magistério estadual: um para fixar o valor da remuneração mínima do Magistério Público Estadual e outro que instituia a fórmula para cálculo de reajuste dos vencimentos básicos dos quadros do Plano de Carreira do Magistério Público Estadual, do Quadro Único do Magistério Público Estadual, em extinção, e do Quadro de Servidores de Escola. No dia 22 de janeiro, as propostas, junto com as referentes à segurança pública, foram retiradas pelo Executivo.