Jerônimo repudia plebiscito pelo limite da propriedade da terra
O plebiscito que acontece em todo o país até a próxima terça (07), que busca avaliar a opinião da população em torno do limite da propriedade de terra, é duramente criticado pelo Coordenador da Frenteagro da Assembléia do RS, deputado Jerônimo Goergen (PP). O objetivo desta consulta seria pressionar os parlamentares pela criação de políticas públicas que evitem a concentração de terra. A iniciativa inclui 54 entidades, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Central Única dos Trabalhadores e a Contag. Desde já reitero meu compromisso para eu os agricultores não sejam ameaçados por terem direito à propriedade, já que buscam renda nesta atividade e ainda são culpados pelo déficit ambiental. Não terei compromisso com o atual modelo de reforma agrária, porque gera favelização do meio rural diz Jerônimo.
Para o produtor de arroz Luiz Carlos Machado no lugar de falar-se em revisão de limites de terra é necessário fazer sim uma política agrícola concreta. O produtor rural tem a sua empresa a céu aberto, por isso corre altos riscos em sua atividade. Para que tenha renda garantida é preciso que possua um seguro de sua produção compatível e viável, afirma Luiz.
A proposta do plebiscito limita o tamanho das propriedades em 35 modulos por pessoa, sendo o excedente destinado para fins de reforma agrária. A inteção dos organizadores é pressionar os parlamentares da proxima legislatura para que façam emenda à Constituição para os proximos anos.
2300 urnas foram colocadas para votação em toto o país. Tal plebiscito não terá influência no exercício do meu mandato e gostaria de ver a igreja a qual pertenço envolvida no fortalecimento da fé cristã e não em processos ideologizados descabidos, completa Jerônimo.
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