Líder do governo, Miriam Marroni apresenta síntese de projetos do Executivo
No primeiro período do Grande Expediente da 53ª Legislatura, durante a sessão plenária desta quinta-feira (3), a deputada Miriam Marroni (PT) fez uma apresentação dos principais planos do mandato e das expectativas que possui como líder do governo Tarso Genro na Assembleia Legislativa. Eleita com 45.450 votos, natural de Pelotas e representante da Região Sul do estado, Miriam retorna à Casa pela segunda vez, depois de haver ocupado uma vaga no Parlamento gaúcho como suplente, entre os anos de 2004 e 2006. É com emoção que volto a essa Casa e a essa tribuna. É com muito alegria que reassumo o novo mandato, disse.
Enquanto líder do governo, a parlamentar garantiu que sua postura frente às bancadas de oposição será baseada no respeito e na disposição para o diálogo. Com a oposição queremos estabelecer um diálogo fraterno e respeitoso, não de apenas ouvir, mas de respeitar e incorporar as suas opiniões, afirmou. Segundo Miriam, os oito anos do governo Lula deram ao partido a experiência necessária para agir com maturidade política no trato com a divergência. Fico muito feliz de, aos 54 anos, estar vivendo esse momento político, inaugurando uma nova relação com a oposição, comemorou.
Como primeiro ato desse novo relacionamento, Miriam Marroni fez um resumo dos principais projetos que integram o pacote a ser encaminhado pelo governo nos próximos dias. São projetos de gestão. O pacote nada mais é do que o programa eleito, disse. Conforme a deputada, alguns deles poderão vir com regime de urgência. É uma necessidade para acelerar programas e ações de gestão pública, sem os quais a máquina não andará, explicou.
Fazem parte do pacote do Executivo, conforme a parlamentar, projetos que dizem respeito à política estadual de combate à pobreza, à preferência para micro e pequenas empresas em compras governamentais, à implantação de casas de solidariedade para atender pacientes do SUS, a sistemas de políticas contra as drogas e de proteção a testemunhas, à modernização e alteração do IRGA, da Fundergs e da Agergs, à criação de uma Agência de Desenvolvimento Integrado e de um sistema de controle público, ética e transparência. As proposições também devem tratar de temas polêmicos como novas regras para o Fundopem e para o Simples Gaúcho, além do auxílio financeiro a ex-governadores.
Apartes
Em apartes, os deputados Adroaldo Loureiro (PDT), Marisa Formolo (PT), Giovani Feltes (PMDB), Frederico Antunes (PP), Jorge Pozzobom (PSDB) e Raul Carrion (PCdoB) saudaram o pronunciamento de Miriam Marroni. Parlamentares como Feltes e Antunes solicitaram à oradora do Grande Expediente que negocie com o Executivo de modo a evitar que os projetos a serem enviados pelo governo tramitem em regime de urgência. Já Pozzobom destacou o fato das comissões da Casa ainda não estarem instaladas, o que impede a análise de qualquer projeto num tempo exíguo.
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