Miriam Marroni reúne-se com cadeia do pêssego
Problemas relativos à cadeia produtiva do pêssego da zona Sul do Estado foram discutidos no início da tarde de hoje, 9, em reunião que contou com a participação da deputada estadual Miriam Marroni (PT).
Uma das questões principais que preocupa o setor é a entrada do pêssego oriundo da Argentina em quantidade possivelmente superior à definida em acordo comercial entre os dois países. Segundo Amilton Zanotta, da Indústria Shelby, estima-se que oito toneladas já entraram no Brasil este ano. Seguindo essa projeção, entrarão 22 toneladas no Brasil em 2011, disse. Uma medida emergencial será a realização de um encontro com membros dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Ministério da Indústria e Comércio Exterior e com a Receita Federal. Vamos trabalhar para integrar as ações de órgãos públicos, como Embrapa, a Emater, as prefeituras da região além da iniciativa privada para articular com as políticas públicas do Governo Estadual, como a questão da irrigação, por exemplo. É uma força tarefa de todos os poderes para dar suporte à cadeia produtiva do pêssego, disse Miriam.
De acordo com a Emater, 1800 famílias de agricultores da região se dedicam à produção do pêssego, comercializado em 12 indústrias da região. O encontro contou com a presença do deputado federal Fernando Marroni (PT) e de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), de prefeituras da região e do setor produtivo, além de pesquisadores da Embrapa e da Emater.
Venenos -Recentemente foram proibidos venenos até então utilizados na cultura do pêssego. Para evitar que a mosca da fruta prejudique a atual safra, uma força tarefa será feita para disponibilizar técnicos e estrutura para capacitar os agricultores familiares. Na próxima segunda-feira (12), durante reunião com o Secretário do Planejamento João Motta e prefeitos da região, será incluída a pauta do pêssego.
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