Boessio traz à AL descaso da Chapecoense com famílias das vítimas da tragédia com o clube
A reunião desta quarta-feira, 26, da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos recebeu o senhor Paulinho Gobbato, pai do fisioterapeuta Rafael Gobbato, falecido no acidente aéreo com o time da Chapecoense em novembro do ano passado. A audiência foi uma proposição do deputado Álvaro Boessio (PMDB). A intenção do parlamentar foi abrir espaço para que a casa tomasse conhecimento quanto ao descaso do clube com as famílias das vítimas.
Entre as principais reclamações está a total falta de assistência médica e psicológica e de transparência a partir do velório coletivo de atletas e profissionais que comoveu o mundo no final de 2016. Outro ponto citado pelo pai do fisioterapeuta foi a investigação que poderia responder questões ligadas à contratação da empresa e os reais responsáveis pelo acidente. “Quem contratou? Por que contratou? Por que não buscaram uma empresa nacional, que jamais voaria sem combustível? Essas perguntas ninguém nos responde”, lamentou Gobbato.
Conforme relatado na reunião, somente por parte da Rede Globo teriam sido doados R$ 3,8 milhões destinados exclusivamente às famílias. Desse montante, apenas R$ 1,07 mi teriam sido repassados. “Não podemos simplesmente fechar os olhos para o que está acontecendo. Todo mundo sofreu junto na oportunidade, e enquanto o clube se recupera, quem ficou, além da dor da perda, ainda precisa enfrentar essas dificuldades que machucam ainda mais. Só estamos buscando os direitos de todos”, ressaltou Boessio, que seguirá acompanhando o caso dentro da Assembleia.
Conforme acertado no encontro desta manhã, os deputados gaúchos procurarão autoridades catarinenses e dirigentes do clube para buscar soluções e respostas. O advogado Márcio Floriano Jr, amigo da família, acompanhou a sessão, e também trouxe informações sobre as tratativas com as seguradoras, outro entrave encontrado pelos envolvidos.
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